Tuesday, May 21, 2013

BAN KI MOON FOI ABENÇOAR REGIME DE CORRUPÇÃO E MISÉRIA EM MOÇAMBIQUE




Secretário-geral da ONU elogia progresso económico e social de Moçambique, lamenta pobreza

20 de Maio de 2013, 15:33

Maputo, 20 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, elogiou hoje em Maputo o progresso económico e social alcançado por Moçambique, mas apontou a prevalência de elevados níveis de pobreza como um desafio para o país.

Ban Ki-Moon apontou Moçambique como um exemplo a seguir num caso de reconstrução e desenvolvimento pós-guerra.

"Gostaria de louvar os progressos sociais, económicos e políticos que o povo e o governo moçambicanos conseguiram desde 1992", realçou o secretário-geral das Nações Unidas em declarações aos jornalistas, após um encontro com a presidente da Assembleia da República moçambicana, Verónica Macamo.

Apesar dos sucessos que apontou, Ban Ki-Moon lamentou a persistência de elevados índices de pobreza, sobretudo entre crianças e mulheres, sugerindo a necessidade de mais investimentos no setor social para estancar a miséria.

"É lamentável o facto de haver um maior número de pessoas que ainda vive abaixo da linha de pobreza, são necessários mais investimentos para combater a pobreza", enfatizou o secretário-geral das Nações Unidas, defendendo um aumento do grau de intervenção do governo moçambicano na promoção do progresso social, para que o país possa atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio.

"É lamentável que continuem a morrer muitas crianças e mulheres por doenças preveníveis", enfatizou Ban Ki-Moon.

Ban Ki-Moon elogiou ainda o compromisso de Moçambique com o respeito pelos direitos humanos, apontando a criação da Comissão Nacional dos Direitos Humanos.

PMA // JMR

Secretário-geral da ONU pede "liderança" de Armando Guebuza na busca de paz para a RDCongo

20 de Maio de 2013, 15:39

Maputo, 20 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, pediu hoje ao Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, que use a sua "liderança" na promoção da segurança e paz na RDCongo e na região dos Grandes Lagos.

Ban Ki-Moon pediu a intervenção de Armando Guebuza nos esforços de pacificação da RDCongo, após um encontro com a presidente da Assembleia da República de Moçambique, Verónica Macamo, no âmbito da visita que iniciou hoje ao país.

O secretário-geral das Nações Unidas afirmou que vai analisar com Armando Guebuza, na sua qualidade de presidente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), formas de acelerar o processo de busca de paz na RDC, que também faz parte do bloco regional.

"Quero contar com a liderança do Presidente Guebuza no processo de paz da RDCongo. Os líderes da região devem trabalhar para o objetivo de alcançar da paz na zona", disse Ban Ki-Moon.

Apesar da presença de um contingente militar das Nações Unidas, a RDC vive uma situação de instabilidade há mais de uma década, motivada pela proliferação de milícias e por uma alegada ingerência de países vizinhos nos assuntos internos do país.

PMA // JMR

Secretário-geral da ONU defende que Moçambique "está no bom caminho"

20 de Maio de 2013, 16:11

Maputo, 20 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas defendeu hoje que Moçambique "está no bom caminho", durante uma mesa redonda em Maputo sobre Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, na qual ouviu críticas à situação de direitos humanos no país.

Ban Ki-moon chegou hoje a Maputo para uma visita oficial de dois dias, a convite do governo moçambicano, antes de participar, em Adis Abeba, na comemoração dos 50 anos da União Africana.

"Moçambique está no caminho certo, e as Nações Unidas estão comprometidas em caminharem convosco, lado a lado, de mão dada", disse Ban ki-moon, num discurso lido perante centenas de pessoas no Centro de Conferências Joaquim Chissano.

"Por toda a a África, vemos crescimento. Economias estão a crescer. Liberdade e boa governação estão a crescer. A confiança está a crescer. Isto é o que eu vejo em Moçambique. Um país renascido, uma nação em movimento, um povo com confiança no futuro", disse o secretário-geral da ONU.

No seu discurso, Ban ki-moon alertou para o perigo das alterações climáticas, que, disse, estão a acontecer "mais depressa do que se previa", e recordou que Moçambique "é um dos países mais vulneráveis ao fenómeno".

Falando sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milénio, Ban ki-moon reconheceu que a crise financeira internacional, nomeadamente na União Europeia, pode causar dificuldades.

"É importante que que não permitamos que dificuldades orçamentais desgastem" o processo, disse, concluindo: "continuaremos a batermo-nos para que os países alcancem 0,7 do objectivo da Assistência Oficial de Desenvolvimento", disse.

Na discussão que se seguiu, o secretário-geral da ONU ouviu representantes da sociedade civil afirmarem que, no campo de alguns direitos humanos, a situação está longe de ser perfeita.

"Moçambique é a o país (da África Austral) com a maior taxa de casamentos prematuros, cerca de 54 por cento", disse Albino Francisco, do Forum das Organizações dos Direitos das Crianças.

Em consequência, "milhares de crianças são, todos os anos, postas fora da escola e fora das suas famílias", disse Francisco, que denunciou ainda situações de trabalho infantil e de tráfico de menores.

Frida Gulamo, da Associação de Pessoas Vivendo com Deficiência, descreveu a "extrema pobreza" em que vive a maioria dos deficientes, "que não beneficiam de apoios médicos e não têm os mesmos direitos dos outros cidadãos" de Moçambique.

LAS // APN

Secretário-geral da ONU espera que benefícios de desenvolvimento cheguem a todos os moçambicanos

21 de Maio de 2013, 08:17

Maputo, 21 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, manifestou hoje o desejo de que o desenvolvimento registado em Moçambique beneficie a população e elogiou o papel do país "na promoção da paz e segurança na região e no continente" africano.

"Na última década, Moçambique situou-se como uma das 10 economias com maior crescimento nos países em desenvolvimento. Mas ainda há muitos desafios, como a pobreza, que continua muito alta, quase 50 por cento da população vive abaixo da linha de pobreza", disse Ban Ki-moon.

"As recentes descobertas de recursos criam novas oportunidades, mas geram altas expetativas. O segredo está em maximizar as oportunidades surgidas e minimizar os riscos sociais e económicos", acrescentou o secretário-geral da ONU, concluindo esperar que "os benefícios de desenvolvimento cheguem a todos os moçambicanos".

Ban Ki-moon falava após uma reunião com o Presidente moçambicano, Armando Guebuza, em Maputo, na qual foram abordadas também questões de política externa, nomeadamente os 'dossiers' que Moçambique tem entre mãos por presidir à Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

"Como líder da SADC e da CPLP Moçambique tem sido uma garantia no quadro da paz, segurança e cooperação na RDCongo e na região dos Grandes Lagos", disse o secretário-geral da ONU.

Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros moçambicano, Oldemiro Balói, no encontro com Guebuza foi abordada a situação em Madagáscar, Zimbabué, RDCongo e, "com igual preocupação, na Guiné-Bissau, e a importância da nomeação do antigo Presidente de Timor-Leste José Ramos-Horta como representante especial do secretário-geral da ONU".

Balói revelou que na próxima cimeira da União Africana, no final do mês, em Adis Abeba, "haverá reuniões para se tentar dar um novo impulso à questão da RDCongo".

Ban Ki-moon referiu que a força de intervenção da ONU na RDCongo ainda não está totalmente operacional, tendo já sido nomeado o seu comandante, o tenente-general brasileiro Carlos dos Santos Cruz.

"Neste momento, os membros dessa brigada internacional estão a ser instalados. Sei que o exército nacional congolês já tomou medidas necessárias", face aos recentes ataques do M-23, movimento de guerrilha que opera no leste do país, disse Ban Ki-moon, que, na quarta-feira, inicia uma visita à RDCongo.

O MNE moçambicano revelou que o seu país se disponibilizou para contribuir com forças para esta brigada de manutenção de paz, "mas na primeira avaliação a nível de preparação, Moçambique está ligeiramente recuado".

Balói acrescentou que "mais tarde, avançarão outros grupos, entre os quais, provavelmente, Moçambique".

LAS // VM

*Título PG

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