Todo mundo tem medo de alguma coisa, seja altura, lugares fechados, animais nojentos, entre outros, mas devido a esses medos muitas pessoas comentem atos exagerados para evitar essas situações a qualquer custo, quando isso ocorre, significa que não é um medo comum e sim uma fobia.
Existem vários tipos de fobia muito conhecidos, mas um tipo que poucas pessoas conhecem é a agorafobia, um distúrbio de ansiedade que geralmente está associado às crises de pânico. Esse distúrbio faz com que as pessoas evitem lugares ou situações onde o escape seria difícil ou embaraçoso caso algo errado acontecesse.
Há casos mais graves em que a vida social e profissional das pessoas é comprometida, pois elas superestimam a possibilidade de que ocorra algo ruim, através da distorção cognitiva, que é uma distorção de pensamento. Dessa forma elas evitam um elevador, por exemplo, pois ele pode enguiçar, podendo causar um grande desastre.
As causas da agorafobia, ainda não são totalmente conhecidas, mas segundo estudos, foi visto que existe vulnerabilidade biológica ou genética para alguns transtornos, traumas pelos quais as pessoas passaram em determinados locais ou situações que atualmente elas evitam a qualquer custo, pois já passaram maus momentos, deixando uma experiência desagradável que a pessoa teme que se repita.
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Ou também segundo outra teoria esse tipo de fobia pode se desenvolver através da educação de pais super protetores que criam os filhos chamando muito sua atenção para os perigos da vida, assim a pessoa cresce pensando que determinada situação ou local é ruim, como pessoas que tem medo de avião sem nem mesmo ter entrado em um, pois os familiares o tempo todo falavam de desastres aéreos e número de mortes.
A agorafobia e o transtorno do pânico estão relacionados, cerca de 50% dos pacientes que tem pânico apresentam agorafobia. Ao contrário do pânico, a agorafobia pode afetar a vida social das pessoas, tornando-as dependentes de outras para sair de casa, especialmente em certos lugares como túneis, passarelas, pontes, avenidas largas ou rodovias, lugares onde tem uma grande aglomeração de pessoas, entre outros, impedindo-as de trabalhar, ir ao médico, ajudar a quem precisa e até de comparecer a ocasiões especiais.
Há pacientes que não conseguem ficar sozinhos, e uma companhia pode amenizar o problema, especialmente se tratar-se de uma criança, pois a incompreensão leva à irritação, sentimento de culpa por estar interferindo na vida de outras pessoas e até podem desenvolver um quadro depressivo.
Esse distúrbio é resistente às medicações, pois ela remite espontaneamente ao longo do tempo ou permanece. O que tem ajudado bastante os pacientes, tornando-se a única técnica eficaz capaz de tratar a agorafobia é a terapia cognitiva comportamental. O que ajuda muito também é a atenção e compreensão por parte da família.
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