Muitos estudos sobre a evolução humana foram realizados que sempre acarretou muitas discussões sobre as teorias dos estudiosos. A maioria dessas teorias aponta para a linha provável de evolução de hominídeos, enfatizando o parentesco biológico molecular entre humanos e primatas. Para esta afirmação eles mostram o ponto de vista genético, sendo que geneticamente o homem e o chimpanzé são aproximadamente 99% idênticos.
Os cientistas de todo o mundo buscam informações a cerca da origem e evolução do homem. Eles procuram o “elo perdido” que é o espécime que dividiria características de primatas e de humanos. A ciência aponta para vários “elos perdidos”, pois a cada hominídeo descoberto com idade aproximada de 4,4 milhões de anos pode ser reconhecido como novo “elo” da cadeia de evolução. Isso devido aos cientistas estimarem que os seres humanos ramificaram-se de seu ancestral comum com os chimpanzés entre 5 e 7 milhões de anos atrás.
O termo “humano” refere-se ao gênero Homo, mas os estudos da evolução humana incluem outros hominídeos, como os australopitecus. Estima-se que o gênero Homo se afastou dos Australopitecos entre 2,3 e 2,4 milhões de anos na África. Diversas espécies de Homo evoluíram e agora estão extintas. Estas incluem o Homo erectus, que habitou a Ásia, e o Homo neanderthalensis, que habitou a Europa. O Homo sapiens arcaico evoluiu entre 400.000 e 250.000 anos atrás.
Para alguns a idéia de que os humanos eram similares a certos macacos era óbvia, mas a idéia de evolução biológica das espécies em geral foi confirmada com a publicação de A Origem das Espécies por Charles Darwin em 1859, que apesar de seu primeiro livro não abordar a questão da evolução humana, era claro para leitores contemporâneos o que tudo isso implicava. Com o descobrimento do Neandertal e evidências de outros hominídeos no século 19, os cientistas confirmaram suas suspeitas da evolução humana.
E assim a sucessão de vários estudos sobre a evolução humana e a descoberta de fósseis que auxiliaram nessa jornada deu aos cientistas a capacidade de desenvolver a teoria da evolução humana.
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Em sua longa história evolutiva, o ser humano adaptou-se no meio ambiente e assim garantiu e ampliou sua subsistência, desenvolveu e foi capaz de produzir recursos materiais capazes de aperfeiçoar seu estilo de vida.
O mais antigo hominídeo estudado foi o Sahelanthropus tchadensis, apelidado de “Toumai” é uma espécie de hominídeo descrita em 19 de julho de 2001 por Michel Brunet, com base num crânio de mais ou menos 7 milhões de anos e pode ser a representação de um "elo perdido" que separou a linhagem humana da linhagem dos chimpanzés. Após esse hominídeo, em ordem evolutiva foram descobertos muitos outros, dos quais os mais importantes são destacados os do gênero Australopithecus e do gênero Paranthropus.
Segundo os cientistas, Homo sapiens é a única espécie existente desse gênero, Homo. Do mesmo modo, o estudo recente das origens do Homo sapiens demonstra que existiram outras espécies de Homo, as quais agora estão extintas. Enquanto algumas dessas outras espécies poderiam ter sido ancestrais do H. sapiens, muitas foram provavelmente nossos "primos", tendo especificado a partir de nossa linhagem ancestral.
O Homo habilis viveu cerca de 2,4 a 1,8 milhões de anos atrás. È a primeira espécie do gênero Homo. Ele evoluiu no sul e no leste da África, quando se divergiu do Australopithecines. H. habilis tinha molares menores e cérebro maior que os Australopithecines, e faziam ferramentas de pedra e talvez de ossos de animais.
O Homo erectus viveu entre cerca de 1,8 a 0,7 milhões de anos atrás na África, Ásia e Europa. Ele possuía um cérebro maior e fabricou ferramentas de pedra mais elaboradas; essas e outras diferenças são suficientes para que os antropólogos possam classificá-los como uma nova espécie. Essa espécie foi seguida pelo Homo ergaster, que é o termo usado para as formas não asiáticas do grupo erectus, pois certas exigências esqueléticas e dentárias diferem levemente do ergaster. Posteriormente vieram os Homos heidelergensis, floriensis, neanderthalensis e finalmente o Homo sapiens, que surgiu a cerca de 200 mil anos. A tendência de expansão craniana e a tecnologia na elaboração de ferramentas de pedra desenvolveu-se, fornecendo evidências da transição do H. erectus ao H. sapiens. As evidências sugerem que houve uma migração do H. erectus para fora da África, então uma subseqüente especiação para o H. sapiens na África. No entanto essa hipótese não está completamente confirmada, pois a evidência atual mostra que não é impossível a especiação ter ocorrido em várias regiões. Ainda há muito o que se descobrir sobre a evolução humana, uma área que sempre será debatida pelos cientistas.
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