Ecossistema é o conjunto de todas as relações dos seres vivos e o meio ambiente de determinada região. O Brasil possui uma grande diversidade de ecossistemas. Por seu território estar situado na zona tropical, o país recebe uma grande quantidade de calor durante o ano, o que favorece essa grande diversidade. No Brasil há a presença do semi-deserto até a floresta Amazônica, que possui o ecossistema mais rico do mundo.
A Amazônia é a maior floresta tropical úmida do planeta, sendo que sua maior parte se encontra no Brasil. Há três tipos de floresta amazônica: matas de terra firme, mata de igapó e mata de várzea. As matas de terra firme possuem as árvores mais altas, que em algumas espécies podem alcançar 65 m, uma árvore presente nesse tipo de flores ta é a castanheiro-do-pará. Pelas copas das árvores serem muito próximas impedem a entrada de luz solar no interior da floresta, deixando-a úmida e sem ventilação. A mata de igapó se encontra nos terrenos mais baixos, é formada por espécies de ramificação baixa e densa, como a vitória-régia. A mata de várzea é um tipo de transição entre as matas de terra firme e de várzea, cuja composição varia de acordo com a proximidade dos rios, nela encontram-se árvores de grande porte, como as palmeiras e o jatobá.
A Caatinga representa a vegetação mais rala do Semi-árido, são árvores baixas e arbustos que geralmente perdem suas folhas na estação das secas, também há plantas cactáceas. As áreas mais altas do semi-árido que enfrentam secas menos severas e se localizam próximas ao litoral são denominadas agreste.
A mata dos cocais encontra-se entre a floresta amazônica e a caatinga. São matas de carnaúba, babaçu, buriti e outras palmeiras. Vários tipos de animais habitam esse ecossistema, como a arara canga e o macaco cuxiú.
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A mata atlântica assim como a floresta amazônica possui uma grande biodiversidade, mas pelo fato de ter sido muito degradada desde a época colonial do Brasil, restam poucas áreas que podemos encontrar esse ecossistema. A variabilidade climática da mata atlântica é grande, apresentando desde climas temperados úmidos no estremo sul a tropicais úmidos e semi-árido no nordeste. O relevo também é variado. As árvores formam uma floresta densa dos vales, rareando nas encostas. Já os topos dos morros são tomados por áreas de campos rupestres, e no sul, se mesclam com a floresta de Araucárias.
O Cerrado ocupa a região do Planalto Central brasileiro. Seu clima é bastante característico com duas estações bem definidas. Já a vegetação são muito variadas, apresentando desde campos limpos sem vegetação lenhosa até o cerradão, uma formação arbórea densa. Também há matas ciliares e veredas, que se localizam próximas a regiões ribeirinhas.
O Pantanal é a maior planície de inundação contínua do planeta. É coberto por vegetação em sua maior parte aberta, que configura uma das mais ricas e completas reservas de vida selvagem do planeta. A vegetação apresenta várias espécies que são comuns a outros biomas brasileiros, como a vitória-régia, típica da Amazônia, e cactos, barrigudas e gravatás, plantas da caatinga. Entre as poucas espécies endêmicas está a carandá, semelhante à carnaúba.
Ecossistemas Costeiros são formados pelas restingas, manguezais, praias, rochedos e outras formas. As restingas ocupam os solos arenosos dos cordões litorâneos e dunas. Os seres que habitam esse ecossistema vivem em solo arenoso, rico em sais. Parte desse solo fica submersa pela maré alta As praias e os rochedos tomam a zona das marés e são compostos em sua maior parte por algas, o que também acontece com os recifes e as ilhas. Já os manguezais e os campos salinos de origem flúvio-marinha florescem sobre terrenos cuja composição seja mais salina. O manguezal desenvolve-se, principalmente, no estuário e na foz dos rios, onde há água salobra e local parcialmente abrigado da ação das ondas, mas aberto para receber a água do mar. Os solos são lodosos e ricos em nutrientes. Esse ecossistema é usado como abrigo e berçário natural de muitas espécies de caranguejos, peixes e aves.
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