Voz da América
A única voz que se pode ouvir em Cabinda é a voz do MPLA, disse no programa “Angola Fala Só” o Padre Casimiro Congo.
“Não temos palavra em Cabinda , estamos amordaçados, “ disse esta conhecida figura da cena política de Cabinda.
“Não temos paz em Cabinda, temos militares por todo o lado e temos pessoas que nos seguem por toda a parte,” acrescentou o Padre Congo que negou que as autoridades militares tivessem esmagado a rebelião armada no território.
“Se não há oposição armada então porque é que há tanta tropa aqui? interrogou.
Num programa bastante concorrido por ouvintes não só de Cabinda mas de toda a Angola, o Padre Congo defendeu não só o direito dos cabindas ao seu próprio país como também os criticou por “terem deixado de lutar” e por se envolverem em lutas entre si
“Nós não somos só vítimas, somos também autores da nossa própria situação,” disse afirmando ainda que “nem sempre o governo está por detrás” dos problemas que surgem ou se criem.
Recordou por exemplo que ele e um seu sobrinho tinham sido impedidos de leccionar por desculpas de que as autoridades angolanas não iriam permitir isso quando não havia qualquer indício de uma interferência do estado
O Padre Congo defendeu contudo a necessidade dos cidadãos de Cabinda se envolverem nas eleições angolanas.
“Para que Cabinda mude é preciso que Luanda também mude,” disse acrescentando que “quando as coisas mudarem em Luanda as coisas em Cabinda também vão mudar”.
“Nós não nos podemos isolar porque sozinhos não vamos em frente,” acrescentou.
“Não temos palavra em Cabinda , estamos amordaçados, “ disse esta conhecida figura da cena política de Cabinda.
“Não temos paz em Cabinda, temos militares por todo o lado e temos pessoas que nos seguem por toda a parte,” acrescentou o Padre Congo que negou que as autoridades militares tivessem esmagado a rebelião armada no território.
“Se não há oposição armada então porque é que há tanta tropa aqui? interrogou.
Num programa bastante concorrido por ouvintes não só de Cabinda mas de toda a Angola, o Padre Congo defendeu não só o direito dos cabindas ao seu próprio país como também os criticou por “terem deixado de lutar” e por se envolverem em lutas entre si
“Nós não somos só vítimas, somos também autores da nossa própria situação,” disse afirmando ainda que “nem sempre o governo está por detrás” dos problemas que surgem ou se criem.
Recordou por exemplo que ele e um seu sobrinho tinham sido impedidos de leccionar por desculpas de que as autoridades angolanas não iriam permitir isso quando não havia qualquer indício de uma interferência do estado
O Padre Congo defendeu contudo a necessidade dos cidadãos de Cabinda se envolverem nas eleições angolanas.
“Para que Cabinda mude é preciso que Luanda também mude,” disse acrescentando que “quando as coisas mudarem em Luanda as coisas em Cabinda também vão mudar”.
“Nós não nos podemos isolar porque sozinhos não vamos em frente,” acrescentou.
O Padre Congo disse que os problemas de corrupção e negligencia pelos camadas mais fracas em Angola se deve muitas vezes “não a uma questão política mas a uma questão cultural”.
“Angola precisa de uma revolução cultural,” disse.
No caso de Cabinda disse que a prioridade máxima é a educação.
“Temos jovens na universidade que nem sabem escrever,” disse defendendo depois a mitigação da pobreza através da criação de postos de trabalho e também a melhoria dos serviços de saúde fazendo notar que em Cabinda não há sequer um serviço de hemodiálise.
Um ouvinte, Nunes Kalupeteka, do Kwanza Norte fez notar que a nação angolana é formada por várias etnias e línguas que constituem “todo o mosaico” de Angola.
Assim, interrogou, não seria melhor para os cabindas lutarem dentro do espaço de Angola por uma melhor distribuição da riqueza e pelo fim da corrupção.
“Cabinda não é nem nunca foi parte de Angola,” respondeu o padre Congo.
Clique aqui para ter acesso ao arquivo dos programas
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