Manifestantes foram reprimidos pela polícia, que chegou a utilizar balas de borracha, durante um protesto pela demissão do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, noticiou hoje a imprensa brasileira.
De acordo com o sítio eletrónico de notícias G1, o confronto entre os manifestantes e a polícia aconteceu na noite de terça-feira (madrugada de hoje em Lisboa), diante do Palácio da Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro, na cidade do Rio.
Pedras e bombas caseiras foram atiradas contra a polícia militar (PM), que chegou a usar balas de borracha contra os manifestantes.
Pelo menos três manifestantes ficaram feridos. Uma mulher foi atingida por uma bala de borracha na testa e atendida por socorristas voluntários que acompanhavam a manifestação.
Dois polícias alegaram ter sido feridos no braço e um outro, ferido na cabeça, foi levado a um hospital.
Num comunicado, a secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro informou que onze pessoas foram detidas, entre as quais um menor.
Centenas de manifestantes concentraram-se em frente à 9.ª esquadra, no bairro do Catete, pedindo a libertação dos detidos.
A poucos metros dali, no Largo do Machado, local em que o grupo se concentrou, também houve confrontos.
O tumulto começou quando um manifestante foi detido pela PM por estar sem documentos. Nesse momento, ativistas fizeram um cordão para tentar impedir que o jovem fosse levado.
Quando a polícia forçou a passagem com armas de choque, os manifestantes responderam atirando pedras e vasos de uma florista da rua e os agentes ripostaram com balas de borracha e bombas de efeito moral.
Como em outros protestos, o bairro ficou marcado por um rasto de violência, com lixo queimado nas ruas e edifícios de bancos depredados.
Lusa
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