Em maio deste ano foi realizado um novo reajuste do IGP-M do aluguel em 7,3% que deverá persistir até abril ou maio de 2014. Por isso as pessoas que mantém contrato de locação até o próximo ano devem ficar atentas ao reajuste.
O IGP-M – Índice Geral de Preços do Mercado é um conjunto de dados usado para calcular os índices dos preços de produtos do mercado brasileiro, sendo calculado de acordo com os preços coletados entre os dias 21 de um mês e 20 do mês seguinte, criado para dar mais credibilidade e independência ao setor financeiro.
Todo ano o IGP-M do aluguel apresenta um reajuste, que varia de acordo com os valores citados e em abril a variação foi menor do que a registrada em março, somente 0.21%. Como dissemos anteriormente a taxa de maio desde ano até abril ou maio de 2014 será de 7,3%, sendo que um aluguel neste ano que era no valor de R$ 1.000, mensais, por exemplo, a partir deste mês de maio deve ser multiplicado por 1,073, resultando em R$ 1.073.
O novo reajuste é válido para todos os contratos de locação em andamento que usam o IGP-M como indexador. No ano anterior esse valor foi de 6,2%, esse aumento se deve a inflação que tem causado grande preocupação.
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Sendo que o valor de todos os produtos em geral estão aumentando demasiadamente, pra vocês terem ideia até mesmo o Comitê de Política Monetária do Banco Central elevou a Selic em 0,25 ponto percentual a 7,5% no mês de abril deste ano. Segundo o Banco Central essa é uma forma de evitar a pressão sobre os preços em 2014, para que não ocorram mais aumentos desse tipo.
Outros exemplos de aumento ocorrerão em outras áreas como no Índice Nacional de Custo da Construção – INCC, que apresentou elevação de 0,84%, contra 0,28% em março, isso aconteceu devido a mão de obra que aumentou para 1% em relação a 0,14% do mês anterior. Os materiais, equipamentos e serviços mostraram um menor avança, sendo que este mês apresentou 0,50% contra 0,42% em março.
Já o Índice de Preços ao Produtor Amplo – IPA, que tem como papel medir a variação dos preços no atacado e é responsável por 60% do índice geral, teve deflação de 0,12% contra 0,01% em março. O primeiro setor, em que se encontra a parte agropecuária apresentou queda de 1,82% em abril contra 0,70% do mês anterior.
Já os produtos industriais aumentaram em 0,54% neste mês contra 0% em março. Além disso, há outros valores na economia que aumentaram ou decaíram somente entre março e abril. Um acaba relacionando-se com o outro e assim todos se afetam, ficando dependentes uns dos outros.
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