Quanto ao seu desenvolvimento embrionário os animais são divididos em ovíparos, ovovivíparos e vivíparos. Os ovíparos são os animais que botam ovos fecundados no meio externo, como as aves, a maioria dos répteis, peixes e insetos.
O desenvolvimento do embrião ocorre dentro do ovo, através de um material nutritivo que existem dentre dele, dependendo de uma fonte de calor externa, como o corpo da mãe ou mesmo os raios solares. O problema é que os ovos ficam expostos, podendo ser pegos por predadores ou mesmo destruídos através da ação do clima.
Por isso que os animais ovíparos costumam botar uma boa quantidade de ovos, para garantir a sobrevivência da espécie, com exceção de algumas espécies de aves com o pinguim que costuma botar um ovo, sendo raros os casos com dois ovos.
Os animais que mais tem cuidado com seus ovos são as aves, que costumam ficar 24 horas por dia próximas aos ovos, aquecendo-os e protegendo-os, já os répteis costumam como tartarugas costumam enterrar os ovos na areia, deixando-os protegidos contra as ações do tempo e predadores. Os peixes por outro lado costumam esconder seus ovos em pequenos orifícios em rochas e corais, postando uma grande quantidade para garantir a sobrevivência.
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Os ovovivíparos são animais que se desenvolvem dentro de ovos, mas ao contrário dos ovíparos eles não são postados no ambiente externo, continuando alojados dentro do corpo da mãe. Dessa forma aumentando a proteção.
O embrião se desenvolve através do material nutritivo que há no ovo, sendo que este eclode dentro de corpo da mãe, que libera os filhotes formados, no entanto não há qualquer ligação entre a mãe e o embrião, no entanto ela sofre um maior gasto energético por comportar os ovos. Esse caso acontece em alguns peixes como tubarão, espécies de cobras e invertebrados. Já os vivíparos são animais que se desenvolvem dentro do corpo da mãe, como é o caso da maioria dos mamíferos, alguns peixes, répteis, anfíbios, insetos e claro o ser humano.
Nesse caso o embrião é totalmente dependente da mãe, cujo organismo nutre e fornece condições para o novo ser crescer, através da placenta que disponibiliza nutrientes e retira os produtos da excreção. O embrião encontra-se mais protegido, exigindo um grande esforço da fêmea. No entanto a relação entre mãe e filhote é mais forte, e o desenvolvimento de outros laços também é mais forte. Por isso a maioria dos mamíferos se relaciona melhor entre si, como os cachorros que se apegam facilmente a seus donos, e animais selvagens que podem ser considerados da família.
No entanto apesar da maioria dos mamíferos ser vivípara nem todos o são, com exceção do ornitorrinco e equidnas que são únicos mamíferos ovíparos.
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