Díli, 16 out (Lusa) - O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Constâncio Pinto, defendeu hoje, Dia Mundial da Alimentação, que cada país tem obrigação de garantir a sustentabilidade alimentar do seu povo para contribuir para uma solução global do problema.
"O problema da segurança alimentar é um problema global cuja solução provém de um esforço individual e coletivo", afirmou Constâncio Pinto.
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros falava numa cerimónia realizada em Díli para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, que contou com a presença do Presidente timorense, Taur Matan Ruak, vários membros do Governo e elementos do corpo diplomático.
"Cada Estado tem a obrigação de garantir a sustentabilidade alimentar e nutrição adequada do seu povo. A solução individual de cada país contribuirá para uma solução global do problema da segurança alimentar no mundo", salientou.
Segundo o vice-ministro, Timor-Leste está incluído nas estatísticas da população mundial que sofre e morre devido a má nutrição e por isso o país tem vindo a aumentar os esforços para combater a fome.
"Isto é garantir a cada cidadão timorense o acesso a uma alimentação saudável e a uma nutrição adequada. Timor-Leste continua e está empenhado em cumprir as suas obrigações", disse.
No âmbito do combate aos problemas alimentares no país, o Governo timorense tem vindo a apoiar o desenvolvimento da agricultura, nomeadamente com o fornecimento de equipamentos agrícolas e formação de agricultores, para aumentar a produção agrícola.
A realização de campanhas junto da população sobre a forma de fazer uma alimentação saudável tem sido outra das iniciativas dos responsáveis timorenses.
As autoridades timorenses têm também estabelecido parcerias com outros países para contribuir para o desenvolvimento do setor agrícola.
"Ao comemorar o Dia Internacional da Alimentação estamos comprometidos em garantir que não só a nossa população venha a ter uma alimentação saudável e adequada, mas também a contribuir para acabar com a fome e a má nutrição no mundo", disse.
Segundo a agência da ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO), mais de 800 milhões de pessoas passam fome no mundo e todos os anos morrem cerca de 2,5 milhões de crianças com fome.
Em Timor-Leste, segundo o Programa Alimentar Mundial, 58 por cento das crianças têm problemas de má nutrição.
MSE // MLL - Lusa
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