Thursday, May 30, 2013

Moçambique: POLÍTICOS COM PODER SERVEM-SE DO POVO - Dom Tomé Makhweliha

 

Faizal Ibramugy – Voz da América
 
Dom Tomé Makhweliha: A Renamo não tem poder suficiente para inviabilizar a realização de uma atividade de dimensão internacional
 
NAMPULA — As vagas de vandalização e destruição de sedes e símbolos de partidos políticos da oposição que está a assolar o país nos últimos tempos, alegadamente protagonizados pelo partido Frelimo, no poder em Moçambique são resultados da má instrução do povo nos domínios da educação social, moral e de cidadania.

Numa entrevista exclusiva concedida à VOA, o Arcebispo de Nampula, Dom Tomé Makhweliha diz que políticos com poderes servem-se do povo para protagonizar aquilo que chamou de actos ante democráticos, resultantes da ignorância total desse mesmo povo.

Estes actos, segundo eles, se associam igualmente a postura de arrogâncias e intolerância por parte dos políticos. Que são caracterizados por discursos de que quer nos encontros, no parlamento bem assim, de violência.

Deu como exemplo, os recentes ataques ocorridos no centro do país, entre as forças governamentais e da Renamo.

Convidamos o Arcebispo de Nampula para falar igualmente da questão da distribuição de riqueza aos moçambicanos e das Quartas Eleições Autárquicas, agendados para Novembro próximo.

Pese embora que o governo continua a defender que Moçambique não tem riqueza para distribuir, Dom Tomé Makhweliha, diz que não se pode em nenhum momento afirmar-se que não há distribuição de riqueza porque não há nada para dividir.

A fonte diz que o país é potencial em ocorrência de recursos minerais e, o problema continua a ser a falta de vontade governativa associada ao sistema governativo actual, onde a ignorância é algo preocupante.

Sobre as Quartas eleições autárquicas e gerais de 2014, Makhweliha diz que as mesmas serão realizadas sem sobressaltos, apesar das constantes ameaças da Renamo de pôr em causa qualquer tentativa de preparação dos pleitos, pela alegada fraudulenta legislação eleitoral, elas serão realizadas na normalidade.

Segundo Dom Tomé Makhweliha, a Renamo não tem poder suficiente para inviabilizar a realização de uma actividade de dimensão internacional.
 

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