Sunday, May 12, 2013

PR transição Guiné-Bissau pede a primeiro-ministro propostas para "alargamento Governo




MB – PGF - Lusa

Bissau, 11 mai (Lusa) - O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, incumbiu hoje ao primeiro-ministro de transição, Rui de Barros, para que recolha propostas junto de partidos políticos e sociedade civil para o "alargamento do Governo".

Num discurso à Nação após uma reunião de várias horas com o chefe das Forças Armadas, general António Indjai, o presidente do Parlamento, Sory Djalo e o primeiro-ministro, Rui de Barros, o Presidente guineense afirmou ter incumbido ao primeiro-ministro essa tarefa uma vez que deverá ausentar-se do país nos próximos quatro dias.

Serifo Nhamadjo disse que deve viajar, já no domingo, para um controlo médico de rotina na Alemanha, onde esteve durante todo mês de abril por motivos de saúde.

"Durante a minha ausência e por instruções minhas, fica o engenheiro Rui de Barros, primeiro-ministro, incumbido de preparar a nova orgânica do Governo e proceder à recolha de propostas junto dos partidos políticos, da sociedade civil e outros atores nacionais, para a integração do mesmo", observou Nhamadjo.

O presidente de transição notou que nos últimos dias conduziu um processo de auscultação de todos os segmentos da sociedade guineense e ainda ouviu a comunidade internacional, tendo chegado a "conclusões importantes".

De acordo com Serifo Nhamadjo, há consensos sobre a marcação de eleições gerais para o mês de novembro deste ano, a indigitação de um novo presidente da Comissão Nacional de Eleições que deve ser um magistrado judicial e o alargamento do Governo de transição, "dando-lhe um caráter mais inclusivo".

O Presidente de transição disse que apesar de alguns avanços tem a lamentar a greve dos professores do ensino público, anunciando que a breve trecho serão tomadas medidas para por cobro à situação, e ainda o preço que está a ser praticado na compra da castanha do caju (principal produto de exportação do país) ao agricultor.

"O preço que está a ser praticado no terreno está aquém das nossas expectativas, o que aliado à conjuntura internacional desfavorável às nossas exportações veio agravar a situação já de si difícil dos nossos concidadãos, particularmente dos camponeses", enfatizou Nhamadjo.

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