Wednesday, May 15, 2013

10 de Junho: SAUDOSISMO DE CAVACO COM ISABEL JONET AFRONTA COMBATENTES




O "DIA DA RAÇA" E O SALAZAR-CAVAQUISMO NAS COMEMORAÇÕES DO DIA DE PORTUGAL

Ali está em Belém o saudosista do salazarismo, do "dia da raça" em vez do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades. Este ano Cavaco sente-se com descaramento bastante para fazer parelha com Isabel Jonet, do Banco Alimentar Contra a Fome, que tem tido em Cavaco e nas políticas do governo de Passos que ele protege, forte fornecimento de famintos de novos pobres. Até parece que eles exultam pelas suas ações de caridedezinha enquanto mais miséria é fomentada. A felicidade de Cavaco, de Jonet e daqueles que olham e assistem sobranceiramente ao cortejo da miséria que grassa por Portugal é patente nos maiores detentores de hipocrisia que Portugal conhece, só semelhante aos anos negros do salazarismo-fascista.

É essa alma das bordas do salazarento Movimento Nacional Feminino, a Jonet, que discursará na homenagem aos combatentes das guerras do ultramar. Portugal está na posse dos saudosistas do fascismo salazarista e urge que outros combatentes saibam pôr cobro a este avanço de forças, mentalidades e atitudes que têm trazido o revivalismo dessa fase negra de quase cinquenta anos de sementeira da fome, da miséria, da repressão, da ausência de democracia. A presença de Jonet é uma afronta aos combatentes, a sua hipocrisia sem limites não tem lugar em homenagem a filhos tão dignos da Pátria que o salazarismo condenou à miséria, à fome, à repressão e à guerra. Já basta Portugal estar na posse dos poderes de um presidente da República saudosista dos anos negros que patriotas derrubaram em 25 de Abril de 1974. (Redação PG)

'Combatente' Isabel Jonet nas comemorações do 10 de Junho

Carlos Abreu - Expresso

Presidente do Banco Alimentar discursa na habitual homenagem aos combatentes em Belém.

A presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet, foi a personalidade escolhida para homenagear a 10 de Junho, junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém, as mães, mulheres e irmãs dos militares destacados para a Guerra de África nas décadas de 60 e 70 do século passado, mas também daqueles que hoje participam nas missões de apoio à paz.

"O papel da mulher não tem sido suficientemente sublinhado ao longo destes anos" justificou aos jornalistas o presidente da Comissão Executiva da Homenagem Nacional aos Combatentes 2013, Almirante Melo Gomes, de 65 anos.

"Isabel Jonet é também hoje uma combatente contra as dificuldades por que passam muitos portugueses", acrescentou o antigo chefe de Estado-Maior da Armada.

Para além de homenagear as mulheres dos militares, este ano pretende-se ainda recordar aos portugueses os "valores da coesão nacional" que na opinião de Melo Gomes estão "um pouco esquecidos".

Almirante recusa afronta ao Governo

"Na situação atual da nossa soberania, que está posta em causa, os valores do amor à pátria e do patriotismo devem ser divulgados", disse o antigo chefe de Estado da Marinha, atualmente na reforma, recusando que se esteja, desta forma, a afrontar ao Governo.

Este avivar da memória será concretizado com um colóquio, no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica, a 22 de maio em Lisboa, em que serão recordadas as experiências pessoais de combatentes em três momentos distintos: combate aeronaval da lancha "Vega" em Diu (1961); um prisioneiro em Conakry (1963/1970) e as atuais operações de apoio à paz.

Segundo o Almirante Melo Gomes, que combateu durante dois anos na Guiné, mais de seis mil pessoas deverão participar nas comemorações do Dia de Portugal junto ao Monumento aos Combatentes do Ultramar, em Belém.

Esta "cerimónia das bases", nas palavras Melo Gomes, começará, tal como em anos anteriores com uma "missa por intenção de Portugal e de sufrágio pelos que tombaram pela pátria" na Igreja dos Jerónimos (10h30), à qual presidirá o bispo auxiliar de Lisboa, D. Nuno Brás.

Para as 11h30, está marcada a concentração junto ao monumento, devendo Isabel Jonet discursar pelas 12h10. Segue-se a homenagem aos combatentes mortos, com deposição de flores e a interpretação do hino nacional, durante a qual será disparada uma salva por um navio da Marinha. Minutos depois, sobrevoam o local algumas aviões da Força Aérea  e a fechar a cerimónia chegam a terra paraquedistas do Exército.

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