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A Associação de Estudantes Africanos no Ceará (AEAC), Brasil, vai comemorar o Dia da África, 25 de Maio, com a realização de várias actividades para a troca de experiências em relação às questões relacionadas com o continente africano.
Segundo a organização, a ideia de se celebrar essa efeméride surgiu entre os estudantes africanos residentes no Estado do Ceará, que sentiram a necessidade da “produção e disseminação” da cultura africana.
“Este evento que trará aos fortalezenses uma nova visão das culturas africanas, visa reformular o conceito e a percepção dos munícipes locais quanto os povos africanos, através da promoção e divulgação da cultura africana, assim como de busca e estreitamento de relações de convívio entre brasileiros e africanos representados por diversos países”, explicou a organização.
De acordo com a mesma fonte, a comemoração desse dia pretende ser um encontro entre educadores, artistas, estudantes de diversas universidades desse Estado brasileiro, professores e empresários africanos dessa comunidade.
Actividades no âmbito literário, musical, político e sociocultural vão fazer parte do evento, com a realização de alguns jogos e brincadeiras tradicionais de alguns países africanos, degustação de pratos africanos, momento de poesias, exposição de fotografias de líderes Pan-Africanos e da vida cotidiana na África, músicas africanas, entre outras.
Aproximadamente 1.500 africanos residem temporária e permanente no Ceará, entre estes universitários de graduação, pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado), alunos de cursos profissionalizantes, professores universitários, empresários entre outros.
De entre eles estão originários de Cabo Verde, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, Níger, Nigéria, Quénia, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe e Togo, sendo que Fortaleza acolhe cerca de 75 por cento dos mesmos.
“Diante disso, é de extrema relevância um evento dessa natureza, onde as diferenças e semelhanças culturais serão explanadas ao público nacional (brasileiros) e estrangeiros de nacionalidades não de países africanas, concebendo um momento de troca de experiências, conhecimentos, informações, entre participantes”, sublinha a organização.
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