Sunday, April 28, 2013

Angola: Sonangol vai leiloar mais 54 blocos para exploração de hidrocarbonetos




EL – SB - Lusa

Luanda, 28 abr (Lusa) - A petrolífera angolana Sonangol vai leiloar mais 54 blocos para exploração de hidrocarbonetos, anunciou hoje o diário estatal Jornal de Angola.

O diário, que cita o presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Francisco de Lemos, disse que os blocos, nas bacias do Kwanza, Congo e Namibe, serão lançados até 2015.

Francisco de Lemos fez o anúncio na passada quinta-feira em Madrid, durante o Fórum Económico Angola-Espanha, em que falou sobre a "Produção e aproveitamento do gás: oportunidades e desafios".

Segundo o presidente da Sonangol, o Governo angolano já autorizou o início da licitação de 15 blocos 'onshore' na bacia do Kwanza, estando-se agora a completar os procedimentos legais para que se possa iniciar as diligências que vão levar à promoção pública e à apresentação das propostas para a adjudicação em concurso.

Segundo o Jornal de Angola, Francisco Lemos adiantou que foi desenvolvido um programa específico para aplicar na licitação, que permitirá às companhias angolanas que forem selecionadas e que demonstrem ter capacidade, entrem em operações no setor petrolífero.

"Existem seis zonas diferentes de presença de gás natural. O que iremos fazer este ano é a adjudicação destas zonas através de um concurso público ou um concurso mais limitado ou restrito, para acelerar a comprovação dos recursos o mais cedo possível", explicou.

Em fevereiro passado, Francisco Lemos anunciou que dos 15 blocos a leiloar este ano, 10 situam-se na bacia do Kwanza, e os restantes na bacia do Congo.

Na mesma ocasião, Francisco Lemos, anunciou que a empresa prevê produzir diariamente dois milhões de barris em 2017.

Angola é atualmente o segundo maior produtor de petróleo da África subsariana, a seguir à Nigéria.

O Fórum Económico Angola Espanha, realizado quinta e sexta-feira na capital espanhola, juntou empresários espanhóis e angolanos e contou com a presença dos ministros da Economia, Abraão Gourgel, e da Agricultura, Pedro Canga.

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