Tuesday, April 30, 2013

PASSOS REÚNE-SE COM BARROSO E ROMPUY NA 5ª FEIRA À NOITE




Sol - Lusa

O primeiro-ministro vai ser recebido pelos presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia na quinta-feira à tarde, para dar conta da posição de Portugal sobre o orçamento comunitário plurianual, que será negociado na cimeira com início no mesmo dia.

O encontro de Passos Coelho com Herman van Rompuy e Durão Barroso, que faz parte da série de reuniões bilaterais que os presidentes do Conselho e da Comissão manterão com todos os 27 chefes de Estado e de Governo, terá lugar às 15h30 locais (14h30 de Lisboa), indicou fonte diplomática.

Na carta-convite hoje dirigida a todas as capitais, Van Rompuy explica que a cimeira extraordinária, que terá início às 20 horas locais (19 horas de Lisboa) de quinta-feira, será antecedida de encontros bilaterais com todos os líderes europeus, ao longo do dia, começando o Conselho Europeu precisamente com um “apanhado” de todos esses encontros e o ponto da situação sobre as negociações em torno do orçamento da União Europeia para 2014-2020.

A ideia de Van Rompuy é ter um novo projecto de conclusões, ou seja, uma última versão da proposta de orçamento, ao final da noite.

Na missiva, o presidente do Conselho alerta para a necessidade de os Estados-membros fazerem escolhas políticas quando decidirem, na cimeira de quinta e sexta-feira, o montante do envelope financeiro para o período 2014-2020.

«Todos temos que perceber que, com menos dinheiro, não podemos continuar a fazer o mesmo. Há opções políticas a tomar», escreveu.

Van Rompuy alerta ainda para a necessidade de se chegar a um acordo em torno do próximo Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia, sublinhando ter diligenciado para que, caso seja preciso, os trabalhos da cimeira se prolonguem.

O presidente do Conselho apresentou na semana passada uma proposta de redução do orçamento da UE em 80 mil milhões de euros para 2014-2020, em relação à proposta original da Comissão Europeia, sublinhando a «quase proporcionalidade» dos cortes por si indicados.

Portugal, pela voz do ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, já indicou, na segunda-feira, que considera «inaceitável» a proposta actualmente em cima da mesa, sobretudo devido aos avultados cortes na política de coesão.

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