Saturday, October 19, 2013

Guiné-Bissau: Governo de transição pede 20 milhões dólares para o processo eleitoral

 


Bissau – O Governo transição apresentou, esta quinta-feira, 17 de Outubro, o orçamento para as eleições Gerais agendadas para 24 de Novembro na Guiné-Bissau.
 
Falando à imprensa depois da reunião que manteve com o Executivo, o Represente Especial do Secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Ramos-Horta, lamentou que a quantia de 20 milhões de dólares (cerca de 15 milhões de euros) tenha sido tornada pública muito tarde, sendo que a data de 24 de Novembro poderá estar comprometida.

«Apesar do orçamento apresentado ser um pouco elevado, há parceiros da Guiné-Bissau interessados em apoiar o processo eleitoral», disse José Ramos-Horta.

A reunião em que participaram os representantes dos partidos políticos, parceiros internacionais e sociedade civil, visou ainda dar início os trabalhos administrativos de recenseamento eleitoral, cuja data ainda é desconhecida.

O ministro da Administração do Território e Poder Local, Batista Te, disse que, a partir da próxima semana, será inaugurado o novo edifício onde vai funcionar o Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral.

Em representação do Presidente da transição, o Presidente da Assembleia Nacional Popular, Ibriama Sori Djalo, informou aos presentes que a responsabilidade de realizar as eleições na Guiné-Bissau é do Estado Guineense e não da comunidade internacional.

Na mesma reunião foram ouvidas as posições dos partidos políticos e da sociedade civil. Em representação do PAIGC, Manuel dos Santos transmitiu a posição do seu partido face à realização das eleições, sublinhando necessidade de se avançar com o processo.

Por outro lado, o representante do Partido da Renovação Social, João Adriano do Santos, concordou com o adiamento da data para a realização das eleições.

Em nome do Fórum de Partidos Políticos Signatários do Pacto e Carta de Transição, Afonso Té considerou que o acto marca o início do tão almejado processo eleitoral na Guiné-Bissau.

Da parte da sociedade civil guineense, José Lopes mostrou-se preocupado com a actual situação do país, que constitui a preocupação da sociedade civil, e apelou à realização das eleições Gerais o mais rapidamente possível.
 
(c) PNN Portuguese News Network
 
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