O exame de próstata ainda é mal visto entre muitos homens, pois ele é um tanto constrangedor, mas estritamente necessário. Hoje é exigido que homens após 50 anos façam todo o ano para detectar o temido câncer de próstata.
A próstata, para quem não sabe, é uma glândula que se encontra na parte inferior da bexiga e anterior do reto, em seu interior passa a uretra, canal por onde a urina é eliminada. Essa glândula tem a função de fabricar uma porção de esperma.
O problema se dá quando a próstata começa a crescer rapidamente, o que acontece em homens com mais de 50 anos, podendo atingir até 200 gramas, se tornado um tumor benigno. Por isso é necessário fazer o exame, pois quanto mais tarde for descoberto o problema, maiores serão as conseqüências, podendo levar o paciente à morte.
São utilizados vários métodos para combater o câncer de próstata como a raditerapia ou bracterapia, mas na maioria das vezes é necessário fazer uma cirurgia, a qual é mais eficiente. Porém ela tem feitos colaterais.
Um dos efeitos que mais aparecem é a dificuldade de ereção, quanto mais jovem o paciente for menor a chances de desenvolver isso, e também com o tempo o quadro pode melhorar. Mas caso seja necessário, o homem pode obter a ajuda de medicamentos que estimulem a ereção, entre outras opções como a prótese peniana, tendo de dois tipos a rígida que faz o homem ter ereção constante e as infláveis que deve ser pressionada através de um dispositivo colocado durante a cirurgia, durante a relação sexual.
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Porém outra conseqüência considerada pior que a disfunção erétil e que pode ocorrer, mas com menor chance, é a incontinência urinária que pode acontecer nos primeiros meses até um ano. Isso é muito incômodo, pois o paciente tem dificuldade em reter a urina, não controlando e assim podendo passar por situações constrangedoras.
Isso acontece, pois durante a cirurgia de próstata são retirados o esfíncter interno e parte do esfíncter externo da uretra juntamente com a próstata. O esfíncter na verdade é uma válvula que tem como função reter a urina e controlar seu fluxo.
A incontinência urinária pode ser temporária, durando até 6 meses, mas em outros casos costuma ser um problema permanente, isso tudo depende da idade do paciente, perda de sangue durante a cirurgia, volume da próstata, cirurgias prévias, preservação de feixes nervosos e do colo vesical e o tipo de cirurgia a qual foi submetido.
Mas mesmo sendo permanente é possível tratar a incontinência urinária, entre os tratamentos mais eficientes está o esfíncter artificial, uma prótese que substitui o mecanismo natural de continência, mas apesar de eficiente ele é bem caro, custa em torno de 40 mil reais, e nem todos os pacientes podem pagar esse valor. Mas há outro tratamento com um custo mais acessível, o constritor uretral.
Esse constritor funciona como um tipo de suporte que sustenta a uretra, assim tornando mais fácil o controle da saída de urina.
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